
Era uma vez o Napster. Lançado em junho de 1999 por dois estudantes de computação como uma ferramenta para facilitar a busca de arquivos em formato MP3, o serviço on-line de compartilhamento de dados se tornou a principal sensação da internet naquele ano. Agitou os fãs de música, gravou de vez a palavra “download” (baixar) no vocabulário mundial e, ao mesmo tempo, acendeu o sinal de alerta de gravadoras e artistas que, de repente, viram seus fonogramas sendo trocados de um canto a outro do planeta, à velocidade de um clique e, pior, sem que os internautas pagassem nada por isso.
Uma década depois, o Napster não existe mais – foi fechado em 2001 graças a um processo movido pela RIAA (a associação de gravadoras dos EUA) e apoiado por nomes como Madonna, Dr. Dre e Metallica –, mas o fantasma do download livre, ilegal e gratuito continua a tirar o sono de uns e a encher os iPods e computadores de outros. Sem falar nos bolsos de quem “queima” (outro verbete reinventado pela geração MP3, que significa gravar os arquivos digitais em CD ou DVD) e vende os discos piratas na rua.
“Posso até parecer pedante, mas antes isso do que a demagogia rasteira que está assolando o falso debate sobre isso. Ao contrário do que estão chamando de movimento para baixar, eu preferia apostar numa alternativa como o movimento para pagar e baixar música ou música para pagar e baixar.”
O depoimento ao G1 é de Fred Zero Quatro, vocalista da banda pernambucana Mundo Livre S/A. Depois de disponibilizar faixas para download gratuito em seu site, incentivar a produção de videoclipes “genéricos” de músicas da banda feitos pelos fãs e liberar a reprodução do manifesto do mangue beat “Caranguejos com cérebro” sob uma licença alternativa de direitos autorais Creative Commons, o Zero Quatro versão 09 resolveu dar um passo atrás no discurso pró-internet.
Uma década depois, o Napster não existe mais – foi fechado em 2001 graças a um processo movido pela RIAA (a associação de gravadoras dos EUA) e apoiado por nomes como Madonna, Dr. Dre e Metallica –, mas o fantasma do download livre, ilegal e gratuito continua a tirar o sono de uns e a encher os iPods e computadores de outros. Sem falar nos bolsos de quem “queima” (outro verbete reinventado pela geração MP3, que significa gravar os arquivos digitais em CD ou DVD) e vende os discos piratas na rua.
“Posso até parecer pedante, mas antes isso do que a demagogia rasteira que está assolando o falso debate sobre isso. Ao contrário do que estão chamando de movimento para baixar, eu preferia apostar numa alternativa como o movimento para pagar e baixar música ou música para pagar e baixar.”
O depoimento ao G1 é de Fred Zero Quatro, vocalista da banda pernambucana Mundo Livre S/A. Depois de disponibilizar faixas para download gratuito em seu site, incentivar a produção de videoclipes “genéricos” de músicas da banda feitos pelos fãs e liberar a reprodução do manifesto do mangue beat “Caranguejos com cérebro” sob uma licença alternativa de direitos autorais Creative Commons, o Zero Quatro versão 09 resolveu dar um passo atrás no discurso pró-internet.
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